quinta-feira, 16 de junho de 2011

Momo abre os braços sobre as matas


Blocos e bandas de carnaval de rua do Rio de Janeiro vão se reunir no próximo domingo, dia 19, em uma batucada em favor das matas brasileiras. Participe.
“Brasil, estas nossas verdes matas, cachoeiras e cascatas de colorido sutil
E este lindo céu azul de anil emolduram aquarela, o meu Brasil”?


Assim falava a letra de Aquarela Brasileira, composta por Silas de Oliveira para o desfile do Império Serrano de 1964. Uma homenagem ao clássico Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, mas, sobretudo, uma exaltação à cultura e à natureza do nosso país. No próximo domingo, dia 19 de junho, o samba volta às ruas para enaltecer as matas que estão simbolizadas no verde da bandeira brasileira. No estandarte desse desfile – que acontecerá na avenida Atlântica orla do Rio de Janeiro – um Código Florestal que preserve nossas matas.
O ponto de encontro é a praia de Copacabana, Posto 6, 10h da manhã. Lá estarão reunidos, no carro de som, ou no asfalto, músicos de diversos blocos e bandas de carnaval de rua da tradicional festa carioca – reunião que acontece em momentos históricos, tanto de luta, quanto de comemoração. Comfirmaram presença blocos importantes do carnaval de rua da cidade como o Simpatia é Quase Amor, Banda de Ipanema, Carmelitas e Imprensa que eu Gamo. Uma ala do Greenpeace também estará lá.
Eles pedem, a exemplo da grande maioria dos brasileiros, que o Senado corrija as aberrações que passaram pela Câmara dos Deputados na proposta do novo Código Florestal e garanta que o futuro das nossas florestas e da nossa produção de alimentos esteja assegurado por lei. Para participar do grito de carnaval pelas matas, basta comparecer, com a camisa do seu bloco, fantasia, ou simplesmente de verde.
“Primeiro foram os ambientalistas a dizer que o novo Código Florestal era uma tragédia. Depois, a ciência. A população, aos poucos, foi tomando consciência disto. Hoje é um consenso: pesquisa do Datafolha acaba de comprovar que 79% dos brasileiros são contra a diminuição da proteção das florestas”, diz Márcio Astrini, responsável pela campanha de Floresta do Greenpeace Brasil.
O movimento dos blocos e bandas preparou um manifesto, a ser lido antes do primeiro rufar dos tambores. Nele, falam do imenso patrimônio social que são nossas florestas, que faz de nós o país com maior biodiversidade do mundo e lembram que para crescer, o país precisa de desenvolvimento tanto quanto de conservação. (leia o manifesto)
No próximo domingo, vamos a avenida Atlântica, em Copacabana, de verde, dizer ao Congresso que o povo quer preservar nossas florestas e fazer da expressão mais popular da música brasileira, um grito de protesto em favor da nossa maior riqueza. “O asfalto como passarela será a tela do Brasil em forma de aquarela”, concluiria o compositor Silas de Oliveira.

Fonte: greenpeace

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como a indústria de brinquedo responde à campanha do Greenpeace na Indonésia

Ação do Greenpeace na sede da Mattel, nos Estados Unidos.
Os últimos dias têm sido turbulentos desde que o Greenpeace iniciou a campanha para parar o desmatamento na Indonésia. Agora há sinais de que tanto Mattel quanto Lego estão se preparando para implementar mudanças na forma que eles compram suas embalagens.
O último anúncio da Mattel, divulgado na última sexta-feira nos Estados Unidos, sugere que a companhia agora reconhece que há um problema com desmatamento. Apesar disso, seu posicionamento ainda não está claro. A companhia precisa dar mais detalhes e um cronograma para mostrar que eles de fato se engajarão para lidar com essas questões.

Enquanto isso, na Dinamarca, Lego respondeu aos questionamentos da mídia declarando suas intenções de adotar embalagens totalmente recicladas e com o selo FSC, que garante a procedência legal da madeira. Esse parece ser um resultado positivo, mas de novo o Greenpeace espera por mais detalhes e por mais informações sobre como eles pretendem lidar com o problema da Asia Pulp and Paper (APP), a indústria responsável por causar tantos danos às florestas tropicais da Indonésia. Disney e Hasbro infezlimente ainda não responderam à campanha.
De volta à Indonésia, APP não hesitou em responder ao nosso trabalho, negando que há problemas em suas operações. Em resposta publicada no blog da companhia, a “diretora de sustentabilidade” Aida Greenburry desafiou o Greenpeace a “explicar por que esse foi o momento escolhido para atacar as indústrias de papel e polpa da Indonésia”. Desde o início da campanha deixamos claro que este não é um ataque à indústria da Indonésia; esta é uma campanha para parar a destruição da floresta, onde APP tem um papel importante. Mas por que estamos lançando a campanha agora?

No início deste ano, a Golden Agri Resources (GAR), uma das companhias que, assim como a APP, também fazem parte do grupo Sinar Mas, anunciou uma nova política de conservação das florestas, declarando que eles queriam suas plantações ‘sem pegada de desmatamento’. A companhia anunciou vários compromissos: proteger áreas de conservação; parar o avanço das áreas de desenvolvimento de turfas; proteger áreas responsáveis por armazenagem de grande volume de carbono; e na área social, implementar os princípios do Consentimento Prévio, Voluntário e Fundamentado (FPIC em inglês), em relação ao desenvolvimento de plantações.

Ao mesmo tempo, APP também anunciou um novo “roteiro da sustentabilidade”. Apesar do nome, muito pouco do roteiro é de fato sustentável. O documento confirma que a companhia será dependente da floresta para abastecer suas fábricas até pelo menos 2015, não se compromete a parar o desenvolvimento de plantações de turfa, não inclui avaliações independentes na definição de áreas de alto valor de conservação, está em silêncio sobre FPIC e não faz menção de proteção de áreas com grandes depósitos de carbono.

Em quatro meses desde os anúncios, APP não tomou nenhuma atitude para parar a derrubada de floresta ou turfeiras para suas fábricas de polpa e papel. Este é o motivo pelo qual lançamos a campanha agora.

As respostas da APP até o momento evitaram a maioria dos reais problemas, mas têm tentado reafirmar aos envolvidos que tudo está bem por que a companhia opera legalmente. APP diz que segue a orientação legal do governo da Indonésia e tem a responsabilidade de “cumprir rigorosamente com essas leis”.

Ironicamente, o comunicado à imprensa da APP que diz isso, coincide com a declaração do presidente da força-tarefa responsável pela erradicação da máfia legal na Indonésia. A força-tarefa chama pela reabertura da investigação policial de sérios casos de corte ilegal de madeira em Sumatra, que estão ligados a companhias do grupo Sinar Mas, relacionadas à APP.

Talvez sem surpresas, APP encobertou o fato quando respondeu à nossa campanha. A companhia também não fez referências à nova investigação do Greenpeace que demonstra, uma vez mais, que seus fornecedores estão desenvolvendo plantações em áreas de turfa, algo ilegal de acordo com a lei da Indonésia.

APP está claramente recebendo péssimas orientações de sua agência de relações públicas, a Cohn e Wolfe. É provável que a atual situação complicada da companhia venha a ficar ainda pior, em vez de melhorar. É como disse um estudioso em sustentabilidade em uma carta aberta enviada à companhia: ‘sua comunicação estratégica é um desastre – um estudo de caso global em como fazer tudo errado ao mesmo tempo’. E conclui: ‘é tempo de a companhia ouvir o clamor pelo progresso que está ao redor de vocês”. O Greenpeace não poderíamos estar mais de acordo.

Fonte: greenpeace

Clear2Go, Garrafa com filtro de água

Clear2Go é uma garrafa que supre a necessidade de filtrar água quando se está longe de uma fonte de água potável.
A garrafa inclui um filtro substituível que fica preso a tampa e remove impurezas de até 100 galões de água de torneira por filtro.
O design inclui um sistema de fácil compressão para um fluxo de água rápido, pressionando-a através do filtro na saída e eliminando o sipping (saída em pequena quantidade). Fabricada pela Applica Water Products LLC, comerciante e distribuidora de produtos de filtragem.

Para o desenvolvimento dessa garrafa, eles usaram o copoliéster Eastman Tritan™.
O Tritan™, uma nova geração de copoliéster, que combina as propriedades claridade e resistência geral ao calor e química é fabricado sem o BPA (bisfenol A).
O copoliéster“EastmanTritan™ permitiu criar um produto premium, que melhora a percepção do consumidor de beber de uma garrafa reutilizável. Ao contrário dos materiais plásticos tradicionais, tais como o estireno, a acrilonitrila e o policarbonato, o Tritan™ fornece uma vantagem porque combina resistência superior e maior liberdade de design em um material sem BPA. E um design funcional e bonito é primordial para que o seu uso seja incentivado.
A Applica também escolheu o copoliéster Eastman Tritan™para a garrafa Clear2Go porque ele forneceu um produto durável mesmo quando colocado na máquina de lavar louça, resistente a altas temperaturas, à descoloração e ao odor. Mesmo considerando a repetição de lavagens e o desgaste de todos os dias, a durabilidade e a inerente resistência do Tritan™proporcionam um ciclo de vida estendido à garrafa, aumentando a resistência geral do produto.
Para avaliar a durabilidade e a resistência ao impacto da garrafa Clear2Go, a Applica implementou ensaios de flexão ao choque. Depois que os ensaios iniciais estimularam melhorias no design da garrafa,especialistas da Eastman ofereceram suporte técnico prático, o que ajudou a Applica a garantir que seu produto final atendesse a critérios rigorosos deterceiros para o ensaio de flexão ao choque.
Essa garrafa foi projetada principalmente para pessoas que praticam esportes ao ar livre e precisam se certificar que a água está boa para beber, mas pode muito bem ser usada em áreas urbanas, onde nem sempre tem um filtro por perto e a água encanada não é a melhor para o consumo humano.

Fonte: pack.com.br clear2o.com

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ecofaxina IV: Faça você mesmo produtos de limpeza ecológicos

Diga adeus aos produtos industrializadosl, foto: Michelle Matheny
A faxina pode até ser chata e desgastante, mas  casa limpinha é uma maravilha. E se você pensa que para isso precisa daqueles produtos industrializados cheios de substâncias tóxicas está enganado.
Além de não serem prejudiciais à saúde, as versões caseiras funcionam tão bem quanto as do supermercado, são bem mais baratas e não agridem o meio ambiente.

((o)) eco selecionou algumas receitas para você fazer sabão, amaciante, desinfetante e outros produtinhos em casa e tornar o seu ritual de limpeza mais sustentável.
Sabão caseiro em barra
Existem várias maneiras de preparar sabão caseiro. Para essa receita, você vai precisar de ½ litro de soda cáustica líquida, 2 litros de óleo ou gordura, 250ml de álcool e 1½ litro de água. Ferva a água e a coloque em um balde com todos os outros ingredientes. Com um cabo de vassoura ou com uma colher de pau, misture bem por mais ou menos 40 minutos. Quando a massa ficar consistente e com uma corzinha creme, forre uma caixa de madeira com um pano, deposite a mistura sobre ele e deixe secar em um local arejado. A pasta pode demorar um pouquinho para endurecer, mas isso é normal. Depois de seco, retire o sabão da caixa puxando pelo pano e corte como desejar.
Mas fique atento: A soda deve ser manuseada com muito cuidado! Não se esqueça de usar luvas de borracha para evitar que ela entre em contato com a pele e cause queimaduras.
Detergente para louças
Ferva, em fogo baixo, duas xícaras de água e 1 xícara de sabão de coco ralado. Mexa até dissolver. Tire do fogo, acrescente mais seis xícaras de água, duas colheres de bicarbonato de sódio, suco de dois limões e misture bem. Depois é só aplicar na louça e esfregar.
Amaciante
Fazer amaciante caseiro é mais fácil do que você imagina. Basta misturar 1 sabonete de glicerina ralado com 2 xícaras de água e levar ao fogo. Deixe ferver até o sabonete dissolver. Depois, acrescente mais 6 xícaras de água, 2 colheres de glicerina liquida e  1 colher de leite de rosas. Misture bem e engarrafe.
Para passar roupas
Uma solução feita com uma colher de sopa de polvilho dissolvida em 1 litro de água facilita a tarefa e ainda não polui o ar.
Desinfetante para banheiro
Separe algumas folhas de eucalipto e deixe de molho em 1 litro de álcool (de preferência 70º) por 2 dias. Depois, ferva 1 litro de água com um sabão caseiro ralado até que ele seja dissolvido. Então, basta adicionar essa mistura à essência de eucalipto e engarrafar.
E para deixar a sua casa com um cheirinho agradável, invista em plantas. Você sabia que, além de perfumar, algumas espécies melhoram o ar do ambiente? A azaleia e o  antúrio, por exemplo, combatem poluentes como amoníaco e são indicados para cozinhas e banheiros. Já o lírio e a flor-do-natal são recomendados para cômodos pouco ventilados, pois funcionam como filtros de ar.

Fonte: oeco

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Peso-pesados pela floresta

Grupo de organizações, como OAB, ABI, CNBB e CUT, unem-se a grupos ambientalistas para tentar desligar a motosserra no Senado.
Lançamento do Comitê Brasil na sede da OAB, pela discussão do Código Florestal
Um grupo de organizações representativas da sociedade lançaram ontem, em Brasília,o Comitê Brasil, para buscar a ampliação do debate sobre a reforma do Código Florestal no Senado.

Composto por órgãos como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de ONGs ambientalistas como o Greenpeace, ele parte do princípio que a defesa das florestas é essencial para que o Brasil possa ser um modelo de desenvolvimento sustentável para o mundo.
Um manifesto divulgado no lançamento dos trabalhos, em evento na sede da OAB em Brasília com a presença de políticos e de personalidades, como Marina Silva e a atriz Cristiane Torloni, foi o ponto de partida e deu o tom do comitê: o projeto de lei aprovado na Câmara, que agora será analisado no Senado, do jeito que está é ruim para os brasileiros e vai contra o que determina a Constituição. Um ambiente saudável é direito de todos, e é dever compartilhado entre cidadãos e poder público mantê-lo.
As consequências de deixar o Código Florestal ser aprovado do jeito que os deputados deixaram equivalem a colocar uma espada sobre as cabeças de todos nós: mais 47 milhões de hectares podem ser desmatados, além dos 29,6 milhões de hectares já destruídos que seriam anistiados, segundo estudo divulgado hoje pelo Ipea.
Leia abaixo a íntegra do manifesto:
Manifesto do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável do Brasil
Por que tanta polêmica em torno da manutenção do que resta das nossas  florestas? Será possível que ambientalistas, cientistas, religiosos, empresários, representantes de comunidades, movimentos sociais e tantos cidadãos e cidadãs manifestem sua indignação diante do texto do Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, apenas por um suposto radicalismo ou desejo de conflito sem cabimento? Será justo afirmar que os defensores das florestas não levam em conta as pessoas e suas necessidades de produzir e consumir alimentos? Do que se trata, afinal? O que importa para todos os brasileiros?
Importa, em primeiro lugar, esclarecer a grande confusão sob a qual se criam tantas desinformações: não está se fazendo a defesa pura e simples das florestas. Elas são parte dos sonhos de um país com mais saúde, menos injustiça, no qual a qualidade de vida de todos seja um critério levado em conta.  Um Brasil no qual os mais pobres não sejam relegados a lugares destruídos, perigosos e insalubres. No qual a natureza seja respeitada para que continue sendo a nossa principal fonte de vida e não a mensageira de nossas doenças e de catástrofes.
A Constituição Brasileira afirma com enorme clareza esses ideais, no seu artigo 225, quando estabelece que o meio ambiente saudável e equilibrado é um direito da coletividade e todos – Poder Público e sociedade – têm o dever de defendê-lo para seu próprio usufruto e para as futuras gerações.
Esse é o princípio fundamental sob ataque agora no Congresso Nacional, com a aprovação do projeto de lei que altera o Código Florestal. 23 anos após a vigência de nossa Constituição quer-se abrir mão de suas conquistas e provocar enorme retrocesso.
Há décadas se fala que o destino do Brasil é ser potência mundial. E muitos ainda não perceberam que o grande trunfo do Brasil para chegar a ser potência é a sua condição ambiental diferenciada, nesses tempos em que o aquecimento global leva a previsões sombrias e em que o acesso à água transforma-se numa necessidade mais estratégica do que a posse de petróleo. Água depende de florestas. Temos o direito de destruí-las ainda mais? A qualidade do solo, para produzir alimentos, depende das florestas. Elas também são fundamentais para o equilíbrio climático, objetivo de todas as nações do planeta. Sua retirada irresponsável está ainda no centro das causas de desastres ocorridos em áreas de risco, que tantas mortes têm causado, no Brasil e no mundo.
Tudo o que aqui foi dito pode ser resumido numa frase: vamos usar, sim, nossos recursos naturais, mas de maneira sustentável. Ou seja, com o conhecimento, os cuidados e as técnicas que evitam sua destruição pura e simples.
É mais do que hora de o País atualizar sua visão de desenvolvimento para incorporar essa atitude e essa visão sustentável em todas as suas dimensões. Tal como a Constituição reconhece a manutenção das florestas como parte do projeto nacional de desenvolvimento, cabe ao poder público e nós, cidadãos brasileiros, garantir que isso aconteça.
Devemos aproveitar a discussão do Código Florestal para avançar na construção do desenvolvimento sustentável. Para isso, é de extrema importância que o Senado e o governo federal ouçam a sociedade brasileira e jamais esqueçam que seus mandatos contêm, na origem, compromisso democrático inalienável de respeitar e dialogar com a sociedade para construir nossos caminhos.
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, criado pelas instituições abaixo assinadas, convoca a sociedade brasileira a se unir a esse desafio, contribuindo para a  promoção do debate e a apresentação de propostas, de modo que o Senado tenha a seu alcance elementos para aprovar uma lei à altura do Brasil.
Brasília, 7 de junho de 2011
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Forum de ex-ministros de meio ambiente
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social,
Movimento SOS Florestas
Via Campesina
Federação de Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf Brasil)
Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)
Comitê Intertribal da Rio+20
Associação Brasileira das ONGs (ABONG),
Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
Rede de Juventude Pelo Meio Ambiente (REJUMA)
Movimento Amazônia para Sempre
Movimento Humanos Direitos (MUDH)
Instituto Democracia e Sustentabiliade (IDS)
Greenpeace Brasil
Instituto Socioambiental (ISA)
Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Associação (Apremavi)
Imaflora
Instituto Centro de Vida (ICV)
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)
WWF Brasil
SOS MATA ATLÂNTICA
Associação Alternativa Terrazul
Vitae Civilis
Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (FASE)
IBASE
Sinpaf – Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário
Fórum Nacional de Reforma Urbana
Rede Ecumênica da Juventude (REJU)
Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN)
Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC)
SOS Clima Terra
Movimento Inovação Brasil (MIB)
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)

Fonte: Greenpeace

Nuclear nos outros é refresco


Em protesto na embaixada, Greenpeace denuncia incoerência alemã, que baniu energia atômica mas mantém crédito para construir Angra 3.
Na porta da embaixada alemã, pedimos o fim do incentivo para nuclear no Brasil.
Ativistas do Greenpeace bateram à porta da embaixada alemã em Brasília na manhã de hoje para exigir coerência da chanceler Angela Merkel em sua política nuclear.
Ela anunciou no final de maio que até 2022 não haverá mais energia atômica na Alemanha, mas não suspendeu em definitivo a antiga parceria com o Brasil para a construção da usina de Angra 3.

Na porta da embaixada, os ativistas exibiram um cartaz com a frase “Merkel, não dê dinheiro para nuclear no Brasil”, estampada com fotos de seguidores do Greenpeace nas redes sociais: as imagens acompanhavam uma frase de protesto contra a construção de Angra 3. Foram mais de 250 fotos recebidas em pouco mais de um mês de mobilização. Uma carta com o pedido de suspensão do financiamento foi protocolada na embaixada.

Veja o vídeo:
Angra 3 conta com 41,4% de capital internacional, ou cerca de R$ 3 bilhões, valor acordado entre o Brasil e a Alemanha, parceiros atômicos desde a década de 1970. O aporte vem de uma associação de bancos europeus, com garantia de empréstimo dada pela Hermes, agência estatal de crédito alemã. É o único atrativo para os bancos e para a empresa que fornecerá maquinário para a usina, a francesa Areva.
Veja a galeria de imagens do protesto:

“Se o governo alemão entendeu que a energia nuclear deve ser banida do seu país, deveria manter a coerência em sua política externa e cancelar este crédito para o Brasil”, diz Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “A garantia alemã dá uma falsa impressão de segurança ao negócio.” A Alemanha também ainda não se pronunciou sobre se pretende seguir exportando os equipamentos e a tecnologia que agora querem ver pelas costas – que equivale a manter empregos alemães à custa da segurança dos brasileiros.

Caso o dinheiro de fora não venha, os custos totais da construção ficarão na mão do BNDES, que já anunciou que repassará a batata quente para os bolsos da Eletrobrás. De qualquer jeito, o contribuinte brasileiro é quem pagaria. O Greenpeace esteve na porta do BNDES no dia 25 de abril, com um pedido pelo fim deste financiamento pelo bem da população – pedido esse que foi negado.

O projeto de Angra 3 conta com tecnologia alemã dos anos 80, considerada obsoleta por sua própria criadora – tanto que, após a crise nuclear em Fukushima (Japão), a Alemanha desligou sete usinas desse período. As demais usinas serão desligadas até 2022 e os planos são de substituí-las por fontes renováveis. 

“Mais que a Alemanha, o Brasil tem todas as condições de crescer com energia limpa. Podemos ter uma matriz energética 100% renovável, abolindo de vez a nuclear do cardápio”, diz Pedro Torres. “O país deveria seguir o exemplo alemão e de outros países que repensaram seus programas nucleares, ao invés de apelar por incentivos financeiros para uma usina jurássica, de energia cara e insegura.”

Fonte: Greenpeace

Ken acaba romance com Barbie

Qui, 09 de Junho de 2011 16:03

zoom
Motivo? Ele não namora garotas que contribuem para o desmatamento no mundo
Após voltar a namorar com Barbie este ano, Ken acabou novamente o romance com a boneca mais famosa do mundo. O motivo é nobre.
Após anos de relacionamento, Ken descobre que as embalagens em que Barbie é vendida são fabricadas a partir de madeira desmatada das florestas da Indonésia, um dos últimos redutos de mata tropical do planeta.
A historinha engraçada é para ser levada a sério. Foram meses de investigação até o Greenpeace descobrir que a Mattel, fabricante da Barbie, compra a matéria-prima de suas embalagens da companhia Asia Pulp and Paper (APP), subsidiária do grupo Sinar Mas, o mais notório destruidor de florestas da Indonésia.
Veja o vídeo:

Para pressionar a maior fabricante de brinquedos do mundo a parar de alimentar a cadeia de destruição de árvores que afeta o habitat dos últimos orangotangos, tigres e elefantes do planeta, o Greenpeace lançou uma ação global contra a fabricante de brinquedos.

O lançamento aconteceu ontem na cidade de El Segundo, nos Estados Unidos, onde fica baseada a sede da Mattel. Lá foi esticada uma faixa gigante com a foto de Ken onde se lia “Barbie, acabou. Eu não namoro garotas que se envolvem com desmatamento”. Oito ativistas foram presos, entre eles uma mulher vestida de Barbie que dirigia uma escavadeira rosa.

O sucesso foi tamanho que os funcionários da companhia lotaram as janelas com celulares em punho filmando e tirando fotos do evento.  

Além dos Estados Unidos, ativistas da Inglaterra, Dinamarca, Finlândia e Taiwan realizaram ações nos mesmos moldes, chamando a atenção para o problema. Em Jacarta, capital da Indonésia, o Greenpeace promoveu uma coletiva de imprensa com presença de meios de comunicação de vários países.
Participe e acompanhe a campanha que pede para que Barbie desista das caixas de papelão feitas com madeira de desmatamento. Escreva para o CEO da Mattel e peça o fim da destruição das florestas.

Fonte: Greenpeace