quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Consumo Consciente

Todos consumimos o tempo todo seja bem de consumo duráveis ou não duráveis e serviços.
O consumo parece inevitável nos dias de hoje porém existe algumas formas de minimizar os impactos provocados pelo consumo.
Precisamos inicialmente buscar o equilibrio entre a satisfação de consumir e sustentabilidade.
Está prática consciente deve se transformar em hábito, desde o momento em que compramos algo até o momento em que nos desfazemos dela.
O consumidor consciente busca exatamente este equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica em um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. Além disso, busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos de consumo realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, e a escolha das empresas das quais comprar, em função de sua responsabilidade sócio-ambiental. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Praticar o consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição clara, democrática e ética. O consumo consciente fatalmente irá gerar uma reflexão e tal reflexão pelos consumidores deverá gerar uma cadeia de estímulos que irá contagiar positivamente as empresas e seus funcionários, sua família, colegas e amigos que, diante do exemplo, serão impelidos a refletir sobre os seus próprios atos de consumo.
Vale lembrar que se a água for usada em quantidade maior do que a realmente necessária, as fontes usadas podem não atender a demanda. Assim será necessário buscar água mais longe, o que encarece o custo da água e dificulta o acesso a ela pelas populações de mais baixa renda.

Um bom exemplo é o consumo da água. Este é um recurso natural escasso e que cerca de 30% da população mundial não tem acesso à água tratada de boa qualidade. Assim sendo, mesmo que você consiga arcar com sua conta de água e portanto possa, em princípio, gastar o montante de água que lhe aprouver, tal fato trará como impacto a indisponibilidade de água para um grande número de pessoas.
Antes da água chegar à sua torneira, ela é tratada. Esse tratamento custa dinheiro. Se economizamos, o volume de água tratada será menor e os custos serão mais baixos. Caso contrário, para aumentar o abastecimento, o governo terá de investir em novas estações de tratamento, que exigirão um dinheiro que poderia ser aplicado em outras áreas tão sensíveis quanto.